quarta-feira, 6 de julho de 2011

Correios

Olá Pessoal,
Recentemente temos visto problemas nos correios. Se quiserem se informar mais, deem uma olhada:
http://www.youtube.com/watch?v=Vu3gzcAL1Wk
http://www.youtube.com/watch?v=Rdy2O2Nifwo&feature=related
http://youtu.be/Z4NTgmczV7Y




Claro que muitos dirão que a solução que a solução são mais contratações, concursos, dinheiro e etc. Claro que não digo que esta não é a solução para a empresa, só acho que não é a solução para a sociedade. Creio que é chegada a hora para a quebra do monopólio dos correios nos serviços postais. Um pouco de concorrência ia fazer bem para os correios. Além de empurrar as empresas para a eficiência a concorrência também diminuiria o impacto da ingerência patrimonialista de políticos sobre o setor de comunicações postais.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Perguntas e Respostas 2 - Cláusula de Sucesso

Preciso de uma idéia de modelo contratual com cláusula de sucesso, ou seja, se prestarmos consultoria em uma determinada empresa e dermos resultado no faturamento, ficamos com um percentual.


Questão proposta por Andreas, Grupo Incorpore e EQP Service e Treinamento, via LinkedIn, Consultores Brasileiros



Caro Andreas,


Uma cláusula de sucesso é muito benéfica à primeira vista, mas na prática se torna muito difícil.


Entretanto se você deseja seguirem frente, porque crê que os benefícios potenciais superam os riscos, deverá levar duas coisas em consideração.
Primeiro deverá se observar a tendência natural dos resultados da empresa, ou seja, qual o resultado que a empresa alcançaria sem a consultoria. Depois deverá se observar os desvios da média, como a sazonalidade. Logo a cláusula de sucesso deveria ser baseada nestes estudos. Ou seja, a taxa de sucesso deveria ser proporcional à parte acima da projeção prévia do resultado limpo dos desvios.


Uma vez solucionado este problema (ex-ante) sobra outro, um problema ex-post.


Sobre o prisma da Teoria dos Jogos a empresa tem incialmente todos os incentivos para pagar corretamente, já que isto significa que ela dará bons incentivos aos consultores para realmente se empenharem (uma vez que participarão dos resultados), uma vez que os resultados já foram alcançados os incentivos se invertem e a empresa tem todos os incentivos para não pagar corretamente. Por quê? Porque muitas coisas acontecem no processo, coisas não previstas, esta incerteza natural somada à inexatidão de informações levarão à empresa a crer que a maior parte do lucro extraordinário foi resultado de seu próprio engajamento e os consultores a crerem que uma parte mais do que a prevista dos resultados advieram de seu know-how transmitido.


O problema neste sentido é que o consultor é a parte fraca, já que sua capacidade de impor um pagamento é pequena e a da empresa de negar, ou pelo menos protelar fazendo-lhe perder valor no tempo, é grande.


Uma solução parcial para este problema poderia ser dividir a entrega do trabalho e a mensuração de resultados em várias partes. Assim a empresa teria incentivos de pagar corretamente em uma rodada para que consiga os melhores resultados na rodada seguinte. Esta resposta é apenas parcial porque uma empresa racional pode calcular o ponto que maximiza seu resultado global e só pagar até este ponto. Uma consultoria ainda mais racional poderia solucionar este ponto sabendo de véspera da ação da empresa e sobre-precificando seu trabalho até o ponto em que o pagamento parcial previsto tenha taxa de retorno aceitável. Todavia esta sobre-precificação pode deixar o custo aparente para a empresa superior ao de outras formas de contrato, principalmente em ambientes de incerteza.


Sem contar que ações plenamente racionais em um "jogo" são teóricas e empresas podem agir de maneira emocional, ou utilizando uma racionalidade complexa que atua em vários "jogos" simultâneos de difícil análise holística a priori, o que pode dificultar o diagnóstico.


Ocorre que o relacionamento de longo prazo da consultoria com a empresa e o inter-relacionamento entre as pessoas pode afetar seu comportamento. Tudo isto deve ser friamente analisado para criação do contrato. Deve-se equacionar os sistemas de incentivos para que tudo transcorra bem.


Outra opção é que a consultoria receba todo o valor adicional (ou seja tenha-lhe a posse) sendo que a propriedade (o direito sobre os valores) continue com a empresa, desta forma ela pode obrigar seu pagamento simplesmente transferindo à empresa o valor com o repasse já descontado.


Eu adoraria colocar aqui um modelo ou um arquétipo de cláusula, mas seria leviano da minha parte desenhar qualquer contrato/cláusula sem fazer os cálculos devidos e ter acesso a todas as informações. Infelizmente não posso ajudar na efetiva construção da cláusula de sucesso deste negócio, porém acredito que as informações prestadas lhe darão subsídio para tomar a decisão mais acertada e minimizar os riscos. Desejo-lhe todo sucesso do mundo nesta consultoria.


Renato Pedrosa

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Perguntas e Respostas 1 - Desconto de Iniciantes

Vocês acham que é interessante um profissional, que é novo e pouco conhecido no mercado, dar um bom desconto em seu trabalho como instrumento de divulgação?


Questão proposta por Cíntia, via LinkedIn, Network Belo Horizonte



Há duas formas básicas de funcionamento do desconto por uma startup. Este pode ser instrumento de precificação ou um instrumento de promoção, sendo cada um resultado de uma estratégia distinta.



1. Como preficificação:



Há muito aprendizado na experiência. Quanto mais uma atividade é realizada, mais se apreende suas técnicas e mais aprimorada aquela se torna. Ou seja, mais valor a empresa ou o profissional agrega aos seus serviços ou produtos. Sempre que houver duas empresas ou dois profissionais com tecnologia idêntica ou com formação idêntica (entre outros parâmetros iguais) é o tempo de experiência que dará a diferenciação entre ambos. Neste caso um desconto ao preço de mercado deverá ser oferecido até que a diferença de experiência torne-se proporcionalmente desprezível. O valor do desconto é, simplificadamente, aquele que garanta ao entrante plena utilização da capacidade do entrante.



2. Como promoção:



O entrante tem outros problemas. Como não é conhecido pelo mercado, os contratantes ou clientes não sabem do que ele é capaz. Este cenário se subdivide em 2.


2.1 Quando as somas das habilidades do entrante resulta em uma qualidade que se equivale à média do mercado e há mais de uma venda.
Neste caso o entrante oferece um único desconto por cliente/contratante para que o cliente em potencial experimente seu serviço ou produto sem correr (grandes) riscos. Uma vez conhecendo a qualidade destes este poderá pagar o preço de mercado nas futuras compras.


2.2 Quando a soma das habilidades do entrante resulta em uma qualidade superam à média do mercado e há apenas uma troca entre consumidor ou contratante.
Neste caso o desconto para um grupo de clientes/contratantes é capaz de gerar grande valor adicional que faz com que seus clientes ou contratantes se encarreguem de realizar a divulgação expontânea dos seus serviços ou produtos atraindo mais e mais clientes ou contratantes.


Outra forma complexa seria combinação das formas precedentes.


Renato Pedrosa

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Crise Financeira

O problema da crise financeira global não é o risco sistêmico, que já existe há muito tempo, mas o risco moral, que no atual nível existe desde a crise do subprime. Enquanto a alta cúpula dos bancos colher os lucros de operações de alto risco e serem salvos sempre que houver um efeito adverso ela nunca deixará de entrar em grandes encrencas. A correção dos mercados financeiros globais deveria passar por uma reestruturação do sistema de incentivos. Estes poderiam ser corrigidos através de uma reestruturação do sistema de falências de instituições financeiras. Não quero dizer com isto que deveríamos deixar os bancos caírem um atrás do outro que nem dominós em linha. Entretanto deveria existir um sistema de falências virtuais. Explico: toda vez que uma instituição financeira entrar em dificuldades que ensejariam seu desmantelamento, a ajuda governamental seria condicionada à transferência total de ativos dos antigos proprietários para novos. Estes novos proprietários de preferência seriam aqueles que nunca atuaram no mercado financeiro antes. Conjugada com a troca da equipe de gestão.

sábado, 18 de junho de 2011

Inflação

Não cuidar da inflação hj esperando que ela converja para meta em 2012 é como dizer que nâo se almoça hj porque irá-se almoçar amanhã.

sábado, 4 de junho de 2011

Bombeiros

Os bombeiros do Rio de Janeiro precisam de nossa solidariedade e de nossa ajuda!