domingo, 21 de outubro de 2012
Primeiros Erros
É impressionante a capacidade do Brasil em repetir de maneiras criativas e originais seus erros originais. Tudo isso provavelmente por causa da nossa baixa qualidade educacional.
Na época do Império o Brasil se recusou em deixar a economia livre e permitir que as indústrias tomassem o lugar das decadentes fazendas. As disputas entre o empresário Irineu Evangelista de Sousa (Barão de Mauá) e Imperador Dom Pedro II bem ilustram este fato histórico. A verdade do governo era única: a vocação do Brasil era o setor agrícola, os outros setores eram males que desviavam o país de seu caminho à riqueza.
Novamente isto se repete com uma nova roupagem. As indústrias já eram. O centro dinâmico criador de valor da economia contemporânea migrou das fábricas convencionais para os escritórios e laboratórios que geram os produtos da economia do conhecimento. É nestas indústrias e não naquelas que o valor adicional será agregado. Mas o que faz o governo? Prejudica a economia do conhecimento em prol da proteção da economia fabril.
Já agora para o governo o conhecimento aplicado não é fim, mas insumo da indústria como no passado a indústria foi vista apenas como insumo da atividade agropecuária.
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